A novidade (Nvidia RTX Titan Ada), que parecia estar praticamente pronta para ser lançada, não possuía drivers próprios e mal era reconhecida por alguns programas, mas mostrou ganhos consideráveis sobre a RTX 4090 em certos jogos, o que pode ter sido um dos motivos para não sair do papel.
Der8auer não detalha como teve acesso à TITAN ADA, mas acredita-se que o especialista tenha obtido a GPU através da própria NVIDIA, ou por algum dos engenheiros envolvidos no desenvolvimento do modelo. De toda forma, a solução chama atenção por estar em um estágio bastante polido, sinal de que estaria praticamente pronta para ser lançada.
Design da Nvidia RTX Titan Ada
Em termos de design e construção, o projeto é quase idêntico ao da RTX 4090 Ti testada pelo canal Gamers Nexus, outra alternativa descartada pelo time verde. Temos por aqui uma das maiores placas já desenvolvidas, com espessura de 4 slots PCIe (cerca de 80 mm) e o design “Double Flow Through” visto na família RTX 5000, em que ambas as ventoinhas puxam/empurram ar pelas duas extremidades da placa.
Outro aspecto interessante também encontrado nas mais novas RTX 5000, especificamente na RTX 5090, é o posicionamento vertical das placas de circuitos (PCBs), método utilizado para aprimorar o resfriamento da GPU. Por fim, estão presentes dois conectores 12VHPWR de 16 pinos com capacidade de potência de 600 W cada, em vez de apenas um como na RTX 4090.
Por não ser lançada, a TITAN ADA possui suporte limitado de drivers, mas esse é mais um dos mistérios da solução — Der8auer não pôde dar detalhes, mas confirmou que o software utilizado data de 2023, o que limitou os testes. Mesmo assim, os resultados evidenciam uma proposta promissora.
Para começar, as especificações da placa monstruosa foram confirmadas: está presente o chip GA102, mesmo da RTX 4090, mas em configuração completa com 18.432 núcleos CUDA. A interface de memória permanece em 384-bit, mas há 48 GB de VRAM GDDR6X, rodando a 21 Gbps para entregar largura de banda de 1.008 GB/s.
Teste da Nvidia RTX Titan Ada
Chegando aos testes, há dois resultados que se destacam: no sintético 3DMark TimeSpy Extreme, a TITAN ADA é cerca de 15% mais rápida que a RTX 4090, com a RTX 5090 abrindo vantagem de apenas 11% sobre a placa nunca lançada. Já em Cyberpunk 2077 na resolução 4K e preset Ultra, sem Ray Tracing, a GPU vazada é impressionantes 22% melhor que a 4090. Outros benchmarks mostram ganhos mais modestos, que ficam na casa dos 10%.
Um ponto curioso é que, mesmo sobre estresse intenso e com uso de dois conectores 12VHPWR, o consumo da TITAN nunca superou os 450 W, fazendo dela a alternativa mais eficiente entre o trio de GPUs avaliadas. Sua performance aparentemente ficaria em uma posição intermediária entre a 4090 e a 5090.
Não há uma razão oficial para a RTX TITAN ADA não ter sido lançada, mas o overclocker levanta duas possibilidades: o tamanho e o peso extremos poderiam tornar a solução complicada demais para ser vendida, ou a pequena diferença de desempenho poderia ter tornado a vida da RTX 5090 ainda mais complicada.
Seja como for, a NVIDIA RTX TITAN ADA influenciou definitivamente as decisões do time verde para a família GeForce RTX 5000, e é uma peça rara e interessante da história da marca. Der8auer promete que disponibilizará mais dois vídeos em breve, detalhando melhor o uso dos dois conectores 12VHPWR e desmontando a placa.
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