O termo CPU é conhecido por praticamente todos que tem um computador em casa. Afinal, a Central Processing Unit (o significado da sigla, que quer dizer Unidade de Central de Processamento) é também conhecida como o processador que está presente no seu PC ou Notebook.
Trata-se de um dos hardwares mais importantes dentro do seu equipamento. Mas você sabe exatamente o que a CPU faz? A seguir, explicamos todos os detalhes desse importante componente do seu computador. Acompanhe!
O que é uma CPU?
Basicamente, a CPU é o “cérebro” do seu computador. Ela tem a função de calcular e realizar as tarefas determinadas por você em seu equipamento. Para fazer isso, a CPU possui bilhões de transistores, sendo peças microscópicas que controlam a corrente elétrica deste componente.
No processador é possível encontrar uma placa de vídeo integrada (GPU) e outros hardwares que potencializam o seu desempenho. AS CPUs podem ser trocadas do computador, mas, no caso dos notebooks, elas são soldadas na placa-mãe, impossibilitando a troca.
As principais empresas que produzem processadores são a Intel e a AMD. O hardware atualmente costuma ser trabalhado em arquitetura de 64-bits – permitindo que o processador sustente mais memória RAM e consiga trabalhar com uma abundantemente de dados ao mesmo tempo.
Qual é a diferença entre CPU e gabinete?
Muita gente faz confusão entre a CPU – sendo o processador – com o gabinete do computador. E não é para menos, uma vez que o termo “CPU” se tornou bastante popular na hora de falar computadores de mesa – os desktops.
O jeito mais simples de esclarecer isso é que o gabinete nada mais é do que a estrutura que guarda todos os componentes internos do computador – sendo que um deles é justamente a CPU.
Como a tecnologia avançou ao longo do tempo?
No início dos primeiros computadores, as máquinas eram grande e volumosas e, claro, precárias: consumiam muita energia e geravam calor em excesso. Com a criação dos transistores na década de 1940, as CPUs se tornaram mais modernas e os computadores ficaram menores.
Em 1960, surgem os circuitos integrados (ICs), que combinavam vários transistores e outros componentes em um único chip. O caminho das CPUs é a miniaturização, levando por fim ao surgimento de microprocessadores. Eles combinaram toda a CPU em um único chip IC, fazendo com que as máquinas ficassem mais acessíveis.
Nos anos 2000, chegam as CPUs de 64 bits, o que aumentou significativamente o endereçamento de memória e criou um processamento de dados mais extenso. Por fim, surgem as arquiteturas de processadores com vários núcleo, que têm um desempenho melhor do que aquelas com um único núcleo.
Quais são seus componentes?
Uma CPU tem muitos componentes internos usados para processar dados e executar as instruções dadas por cada usuário em sua máquina. Vejamos quais são eles:
Unidade de Controle (UC)
Permite gerenciar o processamento de instruções e coordenar o fluxo de dados na CPU.
Esse componente possui um decodificador de instruções responsável por “entender” as instruções obtidas da memória e convertê-las em micro-operações que a CPU executa, direcionando as operações necessárias.
Seus registradores
São pequenos espaçamentos onde ocorre o armazenamento de memória de alta velocidade na CPU.
Os registradores guardam os dados com os quais a CPU está trabalhando no momento, facilitando o acesso rápido. É mais ágil que outros níveis de memória, como a RAM ou a memória cache.
ULA
A unidade lógica aritmética (ULA) usa operações aritméticas básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão) e operações lógicas (AND, OR e NOT) para interpretar os dados que recebe dos registradores na CPU.
Unidade de Gerenciamento de Memória
A Unidade de Gerenciamento de Memória, também chamada de MMU, é um dispositivo de hardware que traduz endereços virtuais em endereços físicos. Ela costuma ser implementada como parte da CPU, mas pode também estar na forma de um circuito integrado separado.
Relógio
A CPU funciona por meio de um sinal de relógio que sincroniza suas operações internas. Ele gera um pulso constante em uma frequência específica, com ciclos que coordenam as operações da CPU.
Sua velocidade é medida em hertz (Hz) e possibilita determinar quantas instruções a CPU pode executar por segundo.
Como escolher uma boa CPU para investir?
Na hora de escolher uma CPU nova, o mais recomendado é partir do uso que se pretende fazer do seu computador.
Isso pode baratear o seu investimento no caso de você resolver comprar uma CPU mais modesta, mas que atende bem as suas necessidades. Veja a seguir as dicas conforme o seu perfil:
Uso profissional da CPU
Profissionais como designers e editores de vídeo vão necessitar de uma CPU mais exigente. Afinal, eles usam softwares pesados, que podem envolver programação, 3D, renderização e trabalho com imagens grandes.
Por isso, o ideal é investir em uma CPU mais robusta. Um processador com boa quantidade de núcleos irá dar conta do recado e nunca não o colaborar.
Uso cotidiano da CPU
Para um uso mais cotidiano, o desejável é uma CPU que traga rapidez e agilidade, sem travamentos. Afinal, o seu uso não é tão pesado. Nesse caso, um processador dual-core mais acessível pode ser mais que suficiente.
CPU para uso gamer
Quem utiliza o computador para jogos tende a priorizar a entrega de gráficos de alta qualidade. Por isso, a CPU também deve ser mais robusta, além de cuidar para haver em boa placa de vídeo. É recomendado uma CPU com suporte a overclock e com um bom número de núcleos.
Essas são as principais formas de uso do processador. Portanto, verifique qual será a utilidade que eles devem demonstrar a você antes de fazer a sua escolha.
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