A Seagate pode romper a marca dos 100TB de capacidade em um HDD logo nos próximos cinco anos, segundo BS Teh, COO da companhia. Em entrevista à CNBC, ele falou de suas otimistas expectativas para os futuros drives da empresa.
A afirmação veio em resposta a uma pergunta sobre a demanda real de um drive de 100TB. O executivo afirmou que esse seria um “facilitador chave para a indústria ser capaz de entregar a capacidade de armazenamento que o mercado precisa”. Como sempre, ele menciona a demanda por mais memória impulsionada por IA principalmente.
O Exos Mozaic 3+ oferece 36TB e ocupa, atualmente, a posição de drive de maior capacidade da Seagate. Ou seja, BS Teh está prometendo basicamente triplicar o armazenamento de seu HDD mais poderoso até 2030.
Além das necessidades crescentes por mais capacidade, o executivo da Seagate menciona que esse HDD também seria uma solução para as exigências energéticas da IA. Com o hype da tecnologia sem dar sinais de desacelerar, a preocupação com a quantidade de energia gasta na área tem aparecido cada vez mais.
“Com o produto em si, nós o criaremos para usar menos energia por terabyte, ou para ter mais densidade no dispositivo em si, de modo que quando você integra o produto ao seu data center, você precisa de menos espaço, menos energia, menos tudo, porque você está usando menos drives para alcançar aquela capacidade”, explica o COO.
Roadmap oficial da Seagate ainda não fala de 100TB
Apesar da empolgação do COO da Seagate em promover sua companhia durante a entrevista, ainda não temos a confirmação dos 100TB no roadmap oficial da empresa. Não só isso, a Seagate já falhou em entregar promessas de aumento de capacidade anteriormente.
O Tom’s Hardware relembra que, em seu roadmap de 2017, a empresa falava de oferecer HDDs de 50TB até 2026, na forma do Exos Mozaic 5+. Agora essa previsão foi reajustada para 2028, com o ano que vem ficando para o Exos Mozaic 4+, de 40TB.
Toda a linha usa tecnologia HAMR para alcançar esses grandes números de capacidade. Se a Seagate manter a mesma solução, é difícil de imaginar um salto tão grande de armazenamento entre a previsão de 2028 e 2030. Pode ser que o executivo está otimista demais, ou já sabe de alguma nova geração de tecnologia ainda não divulgada pela companhia.
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